Curiosamente, talvez por acidente, esbarrei em você
De cabelo solto, de vento no rosto, eu fui perceber
Curiosamente, quando conversamos, eu me encantei
Eram os mesmos gostos, que em sorrisos, eu me afoguei
Falamos de sonhos, do que uma menina queria ser
De religião, desaprovação, do não entender
Mas dos animais, quando nos achamos, foi de derreter
Das convicções e dos ideais e do querer ser
Do não precisar e do aguentar, quando frio está, o nosso viver
Das desconfianças e das tais lembranças que nos fazem crer
Falamos de tudo que era permitido sem fazermos sons
De quem longe está, de quem confiar, dos amigos bons
Mas o curioso, foi no descobrir e no conhecer
No talvez olhar, no se encantar, no reconhecer
E que essa historia evolua pelos laços bons com o nó fiel
Que não se desfaça com o velho tempo a cumprir seu papel
E que te veja em breve para então dizer o que é real
Onde com um abraço e com riso fácil haja um sentimento que não seja mal
Shell