sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

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Se o mundo revelasse a mim que seus lábios nunca estariam ao meu alcance, congelaria no tempo perplexo pensando em outra razão para existir...

Enquanto isso perco-me nos mais íntimos pensamentos e desejos do calor destes que nunca toquei, mas que trazem a mim a certeza do existir...

Shell

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Degli altri




Strano è chiudere gli occhi
Per il cuscino
E non si può pensare ad altro
A meno che tu ...

Strano per accettare la verità con la ragione
E cercando di convincere con la realtà
Un cuore indurito ...

Ciò che non sarà
Un altro lieto fine ...

Mi addolora guardare e sanno che non sarà mai il mio ...
Desidera che il suo abbraccio e il bacio per me ...

shell

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Fenecer



E nas entrelinhas dos sentimentos que fui incapaz de perceber. Estava ela, escondida, tão sedutora a minha espera e sem dar-me conta, permite-me a rendição por completo...
Ela possuiu-me por um todo, como um fraco, nem fiz menção do que poderia significar resistência. Apenas segurei em sua mão e fui.
Fui ao caminhar nas noites enluaradas, no vento que tocava o rosto, no caminhar noturno, na areia da praia, no sentar-se e apenas observar o ir e vir das ondas...
Coincidentemente talvez, senti-me o mar, indo e vindo em pensamentos.
E na distração ela sempre chegava com aquele abraço faceiro, que chega sem fazer barulho, no sussurro do vento. Nem mesmo sei como ela sempre encontrava-me, como sempre possuía-me por completo, tomando conta do meu corpo e pensamentos.
Após certo tempo, observei que a lua era substituída pelo sol, o vento frio pelo calor e minha distração por pensamentos contundentes...
Achei-me por hora no direito de abdicar da companhia dela, mas ela fez-se de desentendida e pressupôs-se a achar que de fato tornara-me um ser de sua exclusividade...
Confesso que submeti-me a tal compartilhamento de idéias, mas as ondas vêm e vão...
Subverti-me no atrapalhar dos pensamentos submeter-me a separação. Confesso com consternação que ainda não obtive êxito na eloqüência dos meus argumentos para tanto...
Mas por hora, já não tenho mais a sua companhia eminente. De um condizente casamento, tenho hoje apenas uma companhia, que apenas faz-se presente nos meus momentos de distração e frustração...

Pois a mim já não cabe mais a companhia dessa chamada SOLIDÃO.


Shell

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Sempre nunca será sempre?





Uma crise existencial atribui-se por quais fatores? Bem, particularmente não sei.
Mas aqui está mais uma a ser decifrada...

Por Karla Medeiros

“Um poeta que tenta descobrir seu lado prosador... Ou um prosador que tenta descobrir seu lado poético?”

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

E o amor




O amor é um sentimento único e constante frente ao tempo, à distância e as relações sociais.

Existente no silêncio mais gritante de cada um de nós...


Shell

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Sobre Feijões




A texto a seguir é base de um viés pensamento de um grande amigo e Mente Pensante. Uma ilha que flutua dentre milhões que insistem em afundar...

Galeno

"As pessoas costumam se apegar tanto a algo que às vezes nem partiu dela, tomam aquilo como verdade e simplesmente esquecem que na realidade, se forem encarar os fatos tal qual eles são, as possibilidades são infinitas. Mas elas se resumem em julgar e segregar as opções em boas ou ruins. Mais ou menos como se separa feijões, a diferença é que nos feijões a maioria fica na parte boa. Pena que no caso das possibilidades, a maioria, costuma ficar na parte ruim."

Soslaio





Leva-me o mais próximo do ultimo viés de ilusão...

Pois dessa realidade já não quero mais nada...

Shell

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Só por hoje




Desculpa a fraqueza desse momento, mas ao menos permita-me estas lágrimas por ti. Estas lágrimas de saudosismo.

O nosso retrato, os momentos felizes que por mais que eu queira não voltam, nossa! Não voltam...

E a madrugada mais uma vez é testemunha de uma saudade incondicional, um vazio atemporal. Por mais que eu siga alguns passos sem olhar pra trás, vez ou outra em um momento de distração pego-me assim, perplexo no passado.
Permita-me ao menos hoje, imaginar que foi pra sempre, que foi eterno e que não te perdi.

Ao menos hoje deixe-me acreditar que tudo que sonhamos será pra sempre, que todo aquele sentimento recíproco não se esvairá nem com o tempo, muito menos com a distancia.

Deixe-me enganar neste silencio cético, que teu sorriso ainda é meu, que esse seu sarcasmo e malicia inocente me pertence ainda.

Só por hoje não diga NUNCA, não diga NÃO.

Só por hoje me dê aquele sorriso que aquece os meus lábios e o meu coração.

Só por hoje, permita-me essa nostalgia, permita que seja eterno, só por hoje...

E só por hoje não me deixe desistir de nós, não desista você também do nosso amor.

Só por hoje...


Shell

"Optação"




E se hoje o sol iluminar meu rosto, os meus anseios e os meus medos abstinarem-se pelo fúlgido e reluzente?

Sei que não. Mas o que me custa acreditar no oposto do que sei? Estaria eu mentindo pra mim com intuito de tentar viver na sombra de uma ilusão?

Se por opção pessoal decidir que a ilusão não é a melhor escolha, cabe a mim viver a contestar as possibilidades promissoras do clarear dos raios solares...
Então como posso ser julgado pelas decisões que, por direito ao livre arbítrio assistido a mim, tenho como padrões a ser seguidos, decisões certas ou erradas?

Se eu quiser ser otimista, triste, feliz, cético, pessimista, altruísta ou simplesmente um pouco de tudo, não é de direito meu? O que custa deixar as máscaras caírem, a hipocrisia de lado e o ar de “o certo é o que faço e o que digo”.
Neste seguimento, o que leva as pessoas a saberem o que é bom pra si, e principalmente, o que é bom para ou outro?

Se eu quiser ser um zelador e não um médico, qual o motivo desse seu olhar preconceituoso, marginalizador e condenador ao saber?
Cuidado com os seus princípios, com suas verdades, pois já dizia o poeta...

“o certo pra você pode não fazer o mesmo efeito em mim”


Shell

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Mutável





E nas discussões paralelas, o questionamento pelo real motivo do transcrever idéias e pensamentos em pedaços de papeis.
Satisfação pessoal, pura vaidade ou seria pelo desejo de registrar a inconstância que sou?
Pra cada pessoa o soar de um significado, mas seria impossível alguém bater o martelo e convicto dizer, “é por isso”. Com uma justificativa básica, afirmo, nem eu mesmo sei, como pode alguém em uma psicológica analise reflexiva de quem sou poder me entender?
Sou inconstante, variável, contraditório...
No mais não desejo convencer ninguém de nada, nem construir máscaras de como sou ou deixo de ser, nem ludibriar a quem quer que seja que minhas palavras fazem de mim um alguém melhor. Eu apenas sou o que sou sem pretensões a esse respeito.
Meus planos e projetos focam ao profissional, ao amor deixo apenas acontecer- mesmo que pareça por muitas vezes ser algo de suma importância, no entanto nada passa de uma falta de ocupação da mente- , ao conviver socialmente não dou a mínima. Se quiseres ver qual sorriso meu é verdadeiro e qual é aquele dado por educação é melhor não tentar interpretar-me, muito menos compreender quem sou pelo que escrevo ou pareço.
Meus gestos, postura e atitudes falam por mim.
Minhas palavras, bem, essas são tão inconstantes como os raios que caem.

É bem provável que nunca consiga auto decifrar-me e percebi isso, quando tentei explicar-me aos amigos, mas já dizia o poeta...
“se eu quiser ser mais direto, vou me perder, melhor deixar quieto”
Humberto Gessinger- Engenharia Hawaiiana



Shell