domingo, 28 de março de 2010

Simplesmente




Simplesmente diferente de tantas que já conheci. Cautelosa, centrada ou a frente do meu tempo, dos meus vãos padrões de senso comum.
Dona do ar de quem sabe o que quer, mas prefere provocar com acertivas negações, em testar os impulsos, as frases ditas por momentos. Apresenta-se sempre como auto-suficiente, não precisa das opiniões alheias, muito menos de tolas companhias... Não ela.
Enquadra-se em um estágio mais elevado, de quem só arrisca quando realmente o momento exige um empenho eminente.
É aquela que fala por enigmas, frases indiretas que dizem pouco em extensivas e bem engajadas frases proporcionadas por essa nossa gramática tão repleta de excessões ou seria exceções?
Duvidas tão excludentes às vezes servem de questionamento para uma possível auto -compreensão. Mas o que é preciso compreender?

 Ela?
 Eu?
 Ou simplesmente o ato de duvidar?

Momentos mais marcantes melindrosos mancomunados meliantes marcados, mas modestamente mencionados em minha mente, quando penso em você.


Shell

terça-feira, 23 de março de 2010

Subjetivar





Explica-me o que seria essa angustia ou até mesmo explica-me como posso sentir falta do que simplesmente nunca tive...

Paradoxais, como diriamos nós, arianos como diria você mesma ou porto seguro como diria o meu sorriso pelos cantos...

Nascemos no mesmo dia, seria coincidência ou simplesmente uma ligação a mais que estreita laços e amplifica sentimentos?

É difícil explicar e ainda mais é entender. Qual o motivo de está tão longe daquilo que mais queria ter por perto? Pura pegadinha do destino? Ou simplesmente uma ocasional distração do criador?

Perguntas que nunca serão respondidas, mas certamente serão absorvidas pelo encontro dos nossos sorrisos.

P.S: Na saudade do que não é meu. Desejo do que não posso. Inadimplência do presente, do abraço, de um beijo. Espera pelo amanhã mais colorido...

Shell

domingo, 21 de março de 2010

Eu só preciso dizer que...




Obs: Inspirado no sentimento alucinador chamado saudade... Saudade essa que bate no meu peito por aquela que por muito tempo fez parte da minha vida e mesmo longe continua a se manifestar nas linhas escritas pelos meus dias...

Amizade que corroi, constroi e consome o coração de quem sente...

Saudade de você, minha amiga, minha lôra, minha Marcela Almendra




Se perguntarem diga sempre que é verdade...

Se duvidarem diga que todos até podem, mas você tem certeza...

Se disserem que você está sozinha, diga a eles que isso é a maior mentira do mundo...

Pois você tem a mim, tem ao meu amor

shell

sábado, 20 de março de 2010

Atinência




A vida é relativa
Os princípios são relativos
As verdades são variáveis
Os sentimentos inconstantes
Os desejos ardentes e impulsores
E a vontade de te beijar
Ah! Essa é incontrolavelmente
A maior de todas

Shell

sexta-feira, 12 de março de 2010

Workshop em Eng.




Relato de fatos marcados, vividos, consumados em realidades transitórias.

O acaso casual prega peças e brinca com as possibilidades. Olhares que fingem não ver, palavras que travam ainda querendo sair e manter o que chamaríamos de comunicação, mas não conseguem driblar as inconstantes possibilidades negativas, que, uma provável aproximação resultaria.

No mais o silêncio prevalece e comunica-se pelos olhares tímidos e aparentemente despercebidos.

E ainda brincando com as possibilidades, a imaginação que vai além manipula os pensamentos e ludibria o coração. Talvez as palestras de engenharia não sejam os melhores locais para encara possíveis encontros e complementos existenciais. No entanto, mesmo camuflando toda realidade com uma pitada de poesia barata, ainda olho pra frente e vejo que a realidade pode ser bem divergente.


Shell

domingo, 7 de março de 2010

Tic Tac




Tic tac...

Está passando, está se esgotando!!

Não!!!

Não se vá!

Não podes me abandonar, não agora...

Ensinaste-me a vida toda a viver e conviver contigo, então o que justifica agora essa sua partida?

Pouco importa se tenho que crescer e trilhar meus caminhos por conta própria!!

E se eu não conseguir discernir a realidade dos sonhos??

Onde estarão os teus olhos preocupados??

E se eu cair quem irá dar-me a mão??



Como assim, NINGUÉM??

Estás a dizer-me que daqui pra frente deverei seguir com minhas próprias pernas e julgar o que é certo ao meu nariz?

Mas... Tenho medo.

E se eu trilhar um caminho errado?

(...)

É talvez tenhas razão.

Talvez seja hora de sair da sua sombra e descobrir que gosto tem o calor do sol...

Irei seguir em frente, mas levarei comigo tudo que me ensinaste.

E caso não volte a me ver...

Saiba que sempre segui o caminho real, o que levava aos meus sonhos...

Mas não se preocupe fizeste dos meus joelhos, fortes e teimosos...

Mesmo quando cair, buscarei força em teus ensinamentos para levantar-me e prosseguir...

Agora tenho que ir, o tempo está se esgotando...

Até breve.



Shell