quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Mutável





E nas discussões paralelas, o questionamento pelo real motivo do transcrever idéias e pensamentos em pedaços de papeis.
Satisfação pessoal, pura vaidade ou seria pelo desejo de registrar a inconstância que sou?
Pra cada pessoa o soar de um significado, mas seria impossível alguém bater o martelo e convicto dizer, “é por isso”. Com uma justificativa básica, afirmo, nem eu mesmo sei, como pode alguém em uma psicológica analise reflexiva de quem sou poder me entender?
Sou inconstante, variável, contraditório...
No mais não desejo convencer ninguém de nada, nem construir máscaras de como sou ou deixo de ser, nem ludibriar a quem quer que seja que minhas palavras fazem de mim um alguém melhor. Eu apenas sou o que sou sem pretensões a esse respeito.
Meus planos e projetos focam ao profissional, ao amor deixo apenas acontecer- mesmo que pareça por muitas vezes ser algo de suma importância, no entanto nada passa de uma falta de ocupação da mente- , ao conviver socialmente não dou a mínima. Se quiseres ver qual sorriso meu é verdadeiro e qual é aquele dado por educação é melhor não tentar interpretar-me, muito menos compreender quem sou pelo que escrevo ou pareço.
Meus gestos, postura e atitudes falam por mim.
Minhas palavras, bem, essas são tão inconstantes como os raios que caem.

É bem provável que nunca consiga auto decifrar-me e percebi isso, quando tentei explicar-me aos amigos, mas já dizia o poeta...
“se eu quiser ser mais direto, vou me perder, melhor deixar quieto”
Humberto Gessinger- Engenharia Hawaiiana



Shell

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