segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

"Optação"




E se hoje o sol iluminar meu rosto, os meus anseios e os meus medos abstinarem-se pelo fúlgido e reluzente?

Sei que não. Mas o que me custa acreditar no oposto do que sei? Estaria eu mentindo pra mim com intuito de tentar viver na sombra de uma ilusão?

Se por opção pessoal decidir que a ilusão não é a melhor escolha, cabe a mim viver a contestar as possibilidades promissoras do clarear dos raios solares...
Então como posso ser julgado pelas decisões que, por direito ao livre arbítrio assistido a mim, tenho como padrões a ser seguidos, decisões certas ou erradas?

Se eu quiser ser otimista, triste, feliz, cético, pessimista, altruísta ou simplesmente um pouco de tudo, não é de direito meu? O que custa deixar as máscaras caírem, a hipocrisia de lado e o ar de “o certo é o que faço e o que digo”.
Neste seguimento, o que leva as pessoas a saberem o que é bom pra si, e principalmente, o que é bom para ou outro?

Se eu quiser ser um zelador e não um médico, qual o motivo desse seu olhar preconceituoso, marginalizador e condenador ao saber?
Cuidado com os seus princípios, com suas verdades, pois já dizia o poeta...

“o certo pra você pode não fazer o mesmo efeito em mim”


Shell

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