segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Improfícuo




Crianças cantando
O mundo girando
No canto alguém escutando
Os pensamentos de alguém

Nas noites notórias
Do céu as respostas
Das buscas constantes
As dúvidas vãs

O amor vence o mal
Algo atemporal
Que transita por mim
Que passa em você

No reflexo o espelho
Ou seria o avesso?
Do avesso no avesso
Me vejo em você

Das cinzas o pó
Das lembranças um nó
A angústia se faz
Mas já é tarde demais

O lobo uiva pra lua
E a noite escuta
Um coração solitário
Buscando outro alguém

E aqueles versos felizes
Que deixaram raízes
Não se acabam no fim
Mas se perdem em mim

Mas o pensamento é que voa
E não menos que a toa
Vaga sozinho
Em busca de paz

E a paz sempre chega no fim
Depois do tempo ruim
Nos conforta e mais...

Felicidade que passa
Mas enquanto não passa
Passa por mim e se faça

Se faça presente
Deixe meu peito mais quente
Meu sorriso ardente
Em nossos braços a paz


Shell

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Engrenar


(música)

Engrenagens que giram
O carrossel que é a vida
Desse mundo sem fim

O pensamento que voa
E que não se perdoa
Quando se perde no fim

E a vida passando
Em prantos caminhando
Desejando chegar

E o vento a favor
É bem menos que a dor
E não põem-se a acabar

Engrenagens que giram
Uma vida perdida
De pensamentos utópicos

Um amor ancestral
Algo atemporal
Que transcende aos trópicos

Geografias, Histórias
Matérias tão sem memória
Que só me lembram tristeza

Mas o pensamento que voa
E no fim se perdoa
E me faz esquecer


Shell

Redenção




Sinto-me triste, refugio-me em quatro paredes gélidas e sombrias. Em meus pensamentos apenas agonia do que fiz, do que foi, do que será. Estou agora ancorado na sensação de caos, no desespero, minha vida parece ter sido manchada com a tinta negra que uso para rabiscar os capítulos de minha vida.
Quero afastar-me de tudo e de todos, já não sou mais o mesmo, já não sou mais tão feliz. A tristeza aperta e eu me afasto, dou aquele sorriso amarelo e disfarço o vazio dentro de mim. Sem chão! É como estou, isolo-me do mundo, mas o mundo não se esquece de mim. Preciso de abrigo, preciso de paz.
Os problemas chegam em cascata, uma tempestade com direito a raios e trovões. E em silêncio fecho os olhos, já não agüento mais. Peço ajuda e entrego-me a tua vontade. Mesmo sabendo que não sou digno de te pedir nada, como de fato nos últimos tempos poucas vezes fiz. Mesmo sabendo que tenho agradecido pouco por tudo que tens feito por mim...
Fecho os olhos, ajoelho-me, envergonho-me em tua presença...

Peço-te que acalmes o meu coração...


Shell

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Interrogação ??




Penso pensar no que pensa o pensamento...

Particularmente é uma das frases mais insanas que já escrevi, e ao ler é inevitável não ficar com dúvidas. Uma interrogação bem exclamada na mente.

A falta de compreensão é o estopim para incerteza. Quanto mais dúbil for algo, mais assustador certamente será. Em equações, grandezas diretamente proporcionais que tangenciam uniformemente para o mesmo lugar...

Hãm??? O.o

Está vendo, aos que possuem certa, adversidade pela palavra, cálculo, a frase acima pode possuir o valor mais insignificante deste simples texto.

Compreender, entender, resolver... Palavras afirmativas relativamente duvidosas e limitadas. Tudo limita-se, principalmente a certeza, nada resiste a um bombardeio, a um fuzilamento de, “pq’s??”. Sempre existirá uma dúvida, esse é o combustível pela busca. Imaginem vocês como seria demasiadamente sem graça a vida se soubéssemos tudo...
Bem, certamente essa teoria se enquadraria perfeitamente na teoria de um “filósofo” que afirma que ‘tudo tende ao caos’.
Você deve está se perguntando... “bem, o texto é sobre interrogação. Onde ele quer chegar com tudo isso??”
Está vendo só, dúvidas!
E elas podem ser justificadas com o fato de hoje cedo minha mãe ter me pedido para ir comprar remédios e eu peguei a bicicleta cromada e no momento que descia a ladeira, falei com o seu Bertrucio enquanto o levantava do chão após tê-lo atropelado e segui o caminho até o supermercado onde andei por 30 minutos, até lembrar que não era ali que vendia o que eu procurava e prossegui a pé, devido ao furto eminente de minha bicicleta, que por sinal fez muita falta, pois o caminho de volta era loooooongo. Resumindo voltei em casa para perguntar, o que mesmo minha mãe havia me pedido para comprar!?!??

=/

Hãm?? O.o

????

Memória fraca? Lerdo? Não! Dúvidas, as interrogações que não saem da minha cabeça e me submetem a pequenos “vacilos” como esse...
Eu poderia até ter dado este argumento a ela...

Pensando bem, melhor não!! O.o

Você talvez esteja procurando algum nexo nesse texto, mas me diga...
Que graça teria escrever sobre interrogação sem deixar alguma???


Shell?? O.o

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Acinte




A sua ausência consternará em mim tal desilusão,
Que somente o clarear do sol poderá aquecer minha alma novamente...
Enquanto espero por sua companhia tardia...



Shell

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Des(iguais)




A excentricidade que se sobrepõem em cada um, é o que nos diferencia da mesmice de sermos humanos.
Os valores, o pensar, o agir, o repugnar ou mesmo o venerar. Em cada um de nós esta a sua própria maneira, a sua forma e ocasional utilização.
A diferença dos iguais...
Isso é a causa do discernimento entre homens. A reminiscência atribuída a cada um, por suas experiências.
Mas ainda sim, em meio a tantas diferenças dos iguais, existe a simetria em vários conceitos dos pensamentos, principalmente quando o assunto é o sentimento...
É como uma competição, um sempre quer aparentar para o outro que é o mais triste, que já sofreu mais desilusões, que é mais infeliz diante daquela situação...
Talvez pela satisfação pessoal de cada um, ou apenas para envaidecer-se... Com o intuito de ludibriar o próprio coração...

Talvez...

Quem sabe...

Shell

domingo, 13 de dezembro de 2009

Rosa Desfolhada




BossaNova!!!

Composição: Vinicius de Moraes / Toquinho
"Tento compor o nosso amor
Dentro da tua ausência
Toda a loucura, todo o martírio
De uma paixão imensa
Teu toca-discos, nosso retrato
Um tempo descuidado
Tudo pisado, tudo partido
Tudo no chão jogado
E em cada canto
Teu desencanto
Tua melancolia
Teu triste vulto desesperado
Ante o que eu te dizia
E logo o espanto e logo o insulto
O amor dilacerado
E logo o pranto ante a agonia
Do fato consumado
Silenciosa
Ficou a rosa
No chão despetalada
Que eu com meus dedos tentei a medo
Reconstruir do nada:
O teu perfume, teus doces pêlos
A tua pele amada
Tudo desfeito, tudo perdido
A rosa desfolhada"

Transição





Enfim começou, iniciou-se a contagem regressiva. Após nove ou menos meses de espera, o livro finalmente ganhará linhas, que virarão parágrafos, e capítulos, que contarão detalhes de nossas vidas. O grande e infeliz problema é que as páginas vez ou outra terão que acabar, a tinta vez ou outra irá falhar, talvez nem cheguemos a colocar o ponto final no ultimo capitulo.
Vivemos contra o tempo, contra o mundo. Na realidade, vivemos nossa morte, uma das poucas certezas que possuímos. Convictos em algumas crenças, apegados em algumas suposições. Isso nos da força, recarrega nossas lapiseiras e nos oferta novas páginas. Diante de tal situação irrevogável, ainda chega a ser assustadora a forma como desperdiçamos cada segundo, cada oportunidade. Não falo só de amores... Não, falo de um modo geral, das surpresas que encontramos a cada dia.
Nós viemos ao mundo só de passagem, com data prevista para retornarmos ou, irmos para outro lugar. À medida que vamos sobrevivendo, muros desabam do céu e nos enquadram a um confinamento. É como se fossemos claustrofóbicos e as paredes começassem ao longe e viessem se aproximando cada vez mais, nos limitando, nos asfixiando. Essa tão cruel realidade chama-se IDADE. Essa tão cruel narração, chamamos de VIDA.
Então seria a vida a contagem ou intervalo de tempo para chegarmos à morte?
Então vivemos em um paralelismo, uma realidade transitória?
Viemos do nada e ao nada voltaremos?
Seria esse o momento para tentar ser feliz, já que sabemos que não teremos outra oportunidade, que no fim o tudo será Nada?
Então porque tanta briga, desunião, ódio, ciúme, raiva, conflito, inveja, desapego, intolerância...?
É engraçado pensar, quer dizer, somos o legado dos nossos pais, eles já sabiam que seria assim e ainda sim nos condenaram a morte? Ou será que eles imaginavam que nós poderíamos fazer algo mais neste intervalo, digo: - será que pensavam que nós poderíamos evitar tantos conflitos? Que seriamos melhores, que faríamos mais?
Definitivamente a dubialidade é feroz e os pensamentos interrogativos trazem infelicidade. Neste momento o que faço? Apenas desperdiçando o tempo que me resta ou tentando fazer aquilo que os meus mais esperavam de mim?

Já dizia o poeta... “o que se leva da vida é a vida que se leva”


Shell

Cronologia




É madrugada...
Mais precisamente 3h 20'...
Está silêncio...
Está frio...
Está escuro...
Não sinto sono...
Toco violão...
Respiro bem fundo...
Penso em uma música romântica...
Penso em você...
Mas é madrugada 3h 22' não posso tocar alto...
Então sussurro, só pra você...
Mas está silêncio então fico calado dedilhando e pensando em você...
Mas está escuro e faz frio, eu nem percebo...
Estou de olhos fechados, lembrando do calor do teu abraço...




São 3h25', não paro de pensar em você...


Penso em tudo...
Penso em nada...
Sinto tudo...
Misturado a uma dose de nada...
Penso e sinto você...



Tenho um desejo...




Teu beijo para me adormecer...


Shell

sábado, 12 de dezembro de 2009

Vamos Pensar



Forfun

"ESCALA LATINA
(Nícolas César, Vitor Isensee, Rodrigo Costa e Danilo Cutrim)

Índios habitavam em paz as suas ocas
Até que as raposas deixaram suas tocas
Vieram pelo mar com a cruz e a espada
Pra roubar e violentar a nova terra imaculada
Pretensiosos, senhores da razão
Queimaram na fogueira o valor da intuição
Extermínios, catequeses e a ‘Santa’ Inquisição
São séculos de crime, tortura e escravidão

Navios negreiros não cruzam mais o oceano
Mas o trabalho e o dinheiro continuam escravizando
Impondo ao mundo a cultura do capital
Materialismo, acúmulo e o pensamento individual

Abstrairei os ataques da propaganda
E os valores egoístas que eles vêm para pregar
A mentira secular de trabalhar para viver
E a rotina angustiante de viver pra trabalhar
A concorrência de mercado e a histeria produtiva
A sociedade de consumo e seu sentido sem sentido
Marginalizam o ócio e a vida contemplativa
Sufocando almas num deserto criativo

Navios negreiros não cruzam mais o oceano
Mas o trabalho e o dinheiro continuam escravizando
Impondo ao mundo a cultura do capital
Materialismo, acúmulo e o pensamento individual
O sangue e o suor dos povos do mundo inteiro
São oferendas colocadas no altar do deus dinheiro
Mas essa forma de existência desumana e limitada
Será em breve abolida e pelo amor superada."

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Mêus Errus





Lembro que viela La, meia cançada e tristizinha. E eu tava La, paçando pela ruazinha do seu Bretucio. Estende minha mão para dar um oi, meia tristi , ela respondeu como quem não possue mas gosto pela vida, como quem dezeja somente a tau da morti.
Mais eu não deziste, sentei do lado dela, na caussada meia suja, converssamos durante alguns minutos.
Bem, não púdi fazer muito pela tau mossa, mais pelo menos vi naqueles olhos azuis um brilho de alegria e naquele rosto um sorrizu de quem dis, “obrigada”.

Com pequenos jestos podemos sauvar vidas em simples instantes.
Isso se focarmos em nossos acertos diante de nossos muitos Errus.


Shell

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Devaneios obscuros




autor: Linhares, em seus devaneios obscuros...

"as vezes eu escrevo
apenas para sujar o papel de tinta
e deixar gravados pensamentos que com o tempo serão esquecidos"

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Crônica 02 de dezembro




Parecia uma manhã como outra qualquer. Apenas aparência normal ela tinha. Aguardava ansiosamente por essa data, enfim um dos poucos dias em que amanheci cheio de expectativa e esperança, antes não tivesse.
Já dizia o poeta “a expectativa é a mãe da decepção” e eu mais que ninguém era a prova viva de tal assertiva. Mas por hora me permiti ser incrédulo nesta verdade, só por hoje me permiti acreditar, só por hoje enxerguei apenas o lado positivo, só por hoje.
O dia foi-se em uma velocidade descomunal e enfim a hora do tal resultado que tanto aguardava aproximava-se. Fui ao local previsto para receber a notícia. Na roda de amigos, brincávamos com possibilidades negativas enquanto aguardávamos, mas éramos todos de uma confiança incomum, que tais brincadeiras não surtiam efeito.
A hora chegou, o resultado no mural. A euforia era tanta que as mãos tremiam esperançosas por notícias boas. O sorriso largo estendeu-se pela face dos quatro, todos os nomes presentes, os sorrisos eram visíveis. Mas ao longe alguém avistou a frase que enterraria toda alegria. Todos os inscritos, em todas as áreas não obtiveram êxito. A decepção era evidente no semblante de todos, após alguns segundos de silêncio e assimilação do fato ocorrido, o sentimento de surpresa e revolta compartilhou-se com todos, inutilmente.
Após horas de incredulidade e consternação coletiva, de busca por resposta para tal desempenho, geral, vergonhoso- afinal, dedicamo-nos corpo e alma, acreditamos até o fim (eu tive esperança, sonhei), mas no final o resultado foi o mesmo, sempre o mesmo. O destino zomba mais uma vez do meu esforço, das minhas olheiras, das noites em claro (onde muitos acham que eu nada tenho a fazer), talvez zombe mais ainda da minha esperança, do sorriso confiante que ousei demonstrar- depois de tentarmos buscar respostas uns com os outros, nos despedimos e fomos a procura delas por conta própria.
Um lixo, era como sentia-me, não mais pelo resultado em si, talvez já até estivesse buscando a conformidade, mas pela expectativa que criei. Vagando em ônibus, com meus olhos opacos, refugiados em meu universo, perplexo-frustrado-paralelo. Ao lado do amigo que desabafava, em forma de raiva, para sentir-se melhor, fomos seguindo em nosso caminho. Ele por sua vez, resolveu buscar consolo nos braços da namorada, eu disse “ate”. Continuei dali, sozinho.
O telefone tocou em meu bolso, já imaginava que naquele instante haveria de ser uma boa notícia. Era um numero confidencial. A sensação de que não poderia piorar foi estilhaçada ao ouvir acusações, desaforos e rancor. Fui julgado e condenado sem direito de defesa, como um golpe de misericórdia, uma faca transpassando em minha alma. Em momento algum perguntou o “porque”, em momento algum pediu minha explicação. Não... Não, apenas me acusou, me julgou e me condenou. De lixo que sentia-me desci alguns degraus, onde a definição já não consigo externar.
Ela disse tudo que tinha a dizer e desligou. Eu apenas, “oi”, respondi ao atender e permaneci calado enquanto era acusado. (Ainda faltava para chegar em minha casa, eu sei que deveria ter ligado e reconheço isso. Me sentindo “podre”, vaguei pela noite até chegar em casa, ainda sem anexar totalmente tantas sensações ruins.) E eu que esperava, assim como meu amigo, buscar consolo nos braços de quem gosto (esperava chegar mais próximo de casa para ligar e contar o ocorrido, mas meu erro mais uma vez foi esperar demais.).
Em casa deitado escutei o soar da campainha, por um breve momento imaginei ser... Não, não poderia... E novamente estava errado, era ela, um sorriso involuntário arrancou de minha face automaticamente com a sua presença, mas ela ali não estava para oferecer-me carinho, apenas foi certificar-se que a estaca estava bem cravada e que me “mataria” realmente.
Disse-me tudo que tinha e o que não tinha para dizer. Julgou-me novamente sem me dar direito de resposta. Duvidou do meu caráter, algo que tanto prezo e zelo para manter inquestionável, mas eu nada disse, pois em momento algum ela desejou saber (talvez dissesse tudo aquilo por me conhecer pouco, ou por não me conhecer de fato, pois em outros contextos estou certo que jamais duvidaria de mim). Impulsiva- Explosiva, apenas me disse o que sentia, estava ofendida e decepcionada. E talvez sem se dar conta afastou de si um sentimento sincero que florescia em mim. Uma rosa que desabrochava em um jardim morto e amargurado.
Ela se foi após dizer-me tudo que sentia, e eu continuei calado. Em silêncio a minha alma sofria uma das maiores decepções do dia, e a situação ensinava-me pela enezima vez a não criar expectativas, a ser realista, a ter os pés nos chão. A sempre duvidar de minha estranha felicidade.



O contexto fiel das situações relatadas não pode ser circunscrito neste texto, pois vai além da compreensão de terceiros. Esta é apenas uma forma de desabafar a angustia que sinto, de talvez falar o que segurei em meu silêncio.




Toda historia vivida por duas ou mais pessoas, sempre possuirá duas ou mais versões.


Shell

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Um dia de cada vez





(Música)

De todas as frases e juras que eu já escrevi
De todas as cartas de amor que eu já dediquei
Nenhuma delas faz mais sentido a mim
Depois do teu carinho que eu conquistei.
Pois foi teu sorriso
Que iluminou um solitário coração
Pois foi tua companhia
Que traduziu de novo o que é paixão.

Te peço que hoje não esqueças de mim...
Te peço que hoje lembres que existo...
Te peço pra hoje estares junto a mim...
Te peço que lembres que preciso de ti...

Todas as lamentações, finais infelizes
Não podem ter sentido diante de ti.
Todas as consternações
Palavras de dor
Não terão valia em quanto me deres o teu amor.



Shell

sábado, 14 de novembro de 2009

ReviveR




Para os maranhenses não é só um local patrimônio da humanidade, não... Não, vai mais além. Possui uma magia um pouco mais elevada, uma nostalgia presente, meio anos 80 – séc.XXI, figuras rippies com a modernidade dessa juventude. Todas as tribos, todos os sons, literalmente, do samba ao metal, de héteros a lésbicas, do álcool ao suco de laranja, das brigas aos sorrisos... Mulheres que provocam, graciosamente maliciosas, donas de beijos ardentes, apimentados, olhares acusadoramente clandestinos, que transpassam as claras, EU TE QUERO. Encontros casualmente combinados entre amigos que Revivem momentos únicos, Revivem sorrisos, Revivem o sentimento de amizade. Mas o Reviver não resume-se em passado- presente, também é uma transição presente-futuro, principalmente quando a casualidade oferece o encontro com garotas interessantes, sorrisos encantadores. Cria-se a expectativa do algo mais, do desejo, do EU QUERO VOCÊ...

O Reviver faz das noites de quinta e principalmente as sextas, noites memoráveis, não perdendo em nada para o resto do Brasil, pois nessas noites nós não saímos apenas para curtir uma balada, saímos para REVIVER...

Shell

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Além da Máscara





Talvez você perceba que
As vezes, o certo caminha ao lado
Talvez você descubra, que
Infelizmente, somos nós a afastar
A felicidade que bate e dorme a nossa porta
Nessas andanças da vida
As vezes é preciso enxergar o que esta embaixo do nosso próprio nariz.



Shell

sábado, 31 de outubro de 2009

Volição





A quietude de seus olhos é incapaz de descrever a verdade por traz deles, o jeito de menina que camufla a mulher esplendorosa, o cintilar de um sorriso bobo que transporta fantasias mais ousadas.
O sossego das noites que passam, a calmaria das ondas do mar... Os textos secretos, os medos ocultos, desejos reservados a conversas mais clandestinas, jogos com perguntas mais comprometedoras só fazem acender a vontade de sentir o gosto dos lábios, o calor do abraço, o perfume, o desejo.
As vagas madrugadas ganham mais sentido quando nuvens insistem em se fazer passar por alguém, cujo pensamento está vidrado, cujos olhos quando adormecem interligam-se diretamente ao cérebro e como uma luz acesa, encandeiam uma foto, uma visão, e na escuridão, vejo você.


Shell

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Olhos serenos





Os olhos serenos, tão distantes que me fazem sentir o respirar dos olhos, ou mesmo o pulsar das mãos...
Os olhos serenos que me fazem sonhar com um mundo cheio de pontes, rotatórias, viadutos. Formas a mais de poder te ver sempre que quisesse...
Os olhos serenos que me fazem consternar, enigmar-me, decifrar-te...

Olhos opacos, cabelos no rosto, expressão de vazio.

Atração repulsiva que sinto...
Lembranças do que nunca vivi...
O amanhã que já cansei de viver...

Laços braços traços maços de recados que estes olhos tentam me dizer...

Ventos lentos tensos que os meus tentam responder...

No mais, sinto-me preso ao paralelismo contido nesse olhar...
Universo transcendental único e exclusivamente de todos nós.

P.S:como o prometido... ^^
Shell

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Lua cheia, uma viola, o vento frio lá no mar




(music)


Tava sentado na praia
Vendo as ondas do mar
Tocando a minha viola
Esperando o tempo passar
Mas quem passou foi você
E me deixou seu sorriso
Levou o meu coração
E quase todo o sentido

Fui atrás de você
Pra saber o seu nome
Você não me disse
Deixei o meu telefone
A noite você me ligou
Com essa voz sensual
Disse que ia me ver
Ai meu Deus! No mesmo local

Cheguei de noite na praia
Um pouco mais arrumado
(um cabeludo desleixado de banho tomado)
E você foi se aproximando
Me deixando nervoso
E fui me comunicando
Dando um beijo no pescoço
Lua cheia, uma viola, o vento frio lá do mar
Eu, você e o seu sorriso
Os nossos beijos a nos acompanhar

Não vai mais me provocar
Não vai mais escapar
Estou vidrado em você
Agora é tarde demais

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

N' s





No dedilhar das notas tristes
No escutar das vozes arrastadas de solidão
No silenciar do meu corpo estático
No vento que entra pela janela aberta
Na música que ouço e diz “pra lembrar do nosso tempo”
Na minha fala contida
Nas frases que escrevo me iludindo
Nas realidades imaginarias, no imaginário real
Nos momentos tranqüilos
Nos mais fortes furacões
Nos meus mais obscuros pensamentos
Nos seus mais medrosos desejos
Nesses contextos a mente parece não fazer parte do corpo
Nessas circunstancias nos sentimos frágeis
Nossos medos afloram
Nisso, percebemos o quão inseguros podemos ser


Shell

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Encetar




No inicio, flores são flores e sem mais basta. Com o tempo, as flores ganham espinhos, e se não podados, acabam por sufocar toda a beleza contida nas belas pétalas. O amor é algo simétrico, quando tratado com desleixo acaba por ser sufocado...

Viver exige toda a paciência mundana disponível, conviver, existe toda disponível e indisponível.


Shell

Jaz




Tenho medo de gostar, medo de querer, medo de amar.
Tenho medo, pois o medo é tudo que me restou, eu tinha o tudo, mas o nada foi bem mais forte, levou a esperança, o otimismo, o apaixonar a primeira vista, os segundos que congelam, as flores, o romantismo, o eu te amo...
Como uma árvore velha, seca, corroída pelo tempo, sofrimento e tristeza. Hoje sobrevivo das gotas de água que chegam a mim em escassas quantidades, do raio raríssimo de sol que sente pena de mim e foge da penumbra.
Não tão feliz quanto imaginava ser no passado, no hoje, mais maduro, centrado, oco, frio... Mas a pouco descobri que não sou de um todo apenas, trevas, pois essas pra ganhar existência precisam da luz que esconde-se atrás da porta do meu peito, e no momento essa bendita porta, encontra-se emperrada e a campainha com defeito, mas ela certamente se abrirá com a batida certa.

É neste fiasco que me apego e espero por você...


Shell

singeleza




Nas impurezas de minha alma, esconde-se a inocência de ter você em meus braços, de provar os teus beijos, de sentir o perfume do jardim que exala de ti, de ver as borboletas magníficas cortando os raios de sol que a lua insiste em lançar. E talvez no clímax de minha inocência descubra que... “tudo é pra sempre, e o pra sempre, sempre acaba...”


Shell

Quiçá




E talvez o amanhã nem chegue
E talvez o pra sempre se acabe
O que me traz paz é saber que teu sorriso foi a ultima lembrança que tive...


Shell

terça-feira, 13 de outubro de 2009

A ilha e a formiga






Era uma vez...

Uma pequena formiga veleja na vastidão do mar. Faminta, solitária, desolada, tudo que desejava era uma migalha de terra firme para prosseguir com sua humilde e miserável vida. Em meio a sua jornada, a triste formiga avista um motivo para trazer alegria ao seu sofrido coração, terra firme a frente, bem a frente, a milhas e milhas... Mas não um simples pedaço de terra, tratava-se de uma gigantesca ilha. A formiga põe-se a sonhar com sua nova morada, e sonhou... e sonhou. No mais, a ilha estava longe e o vento não soprava forte, contudo existiam pedacinhos de terra bem mais próximos e mais fáceis de alcançar. E um novo dilema aflorou, escolher entre a grandiosa e sonhada ilha, ou simplesmente um pedacinho de terra, o suficiente para sobreviver. Pensou... e pensou. - Ora, um pedacinho de terra era bom o bastante para passar os seus dias; por outro lado não era ali que ela gostaria de habitar. Já a ilha tão grandiosa, com o dobro da sua inocência, tão perigosa, mas claro a formiga estava disposta a arriscar. Imaginava encontrar a felicidade ali...
Mas e a ilha, desejaria apenas a felicidade de uma insignificante formiga? Claro que não, desejaria algo mais, desejaria algo que talvez a pequena formiga não fosse capaz de lhe dar...
E ainda sim, mesmo diante de tantas objeções, mesmo sabendo que talvez não saciasse todas as vontades da grandiosa ilha, sabia que, se ela permitisse, a pequena formiga tentaria fazer da imensa ilha o local mais feliz pra se viver.


Shell

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Perfeita Sintonia




(música)

De noite quero descansar, deitar, assistir a Tv
Fechar os olhos e lembrar que o bom da vida é amar você.

De noite quero só parar,
Sintonizar na freqüência dos teus pensamentos
Me perder de amor, me afogar em bons momentos.

Pois foi contigo que eu
Esqueci os meus lamentos
Reaprendi até a sorrir, eu enganei o sofrimento
E é por você, que eu consigo até sonhar
Não imagino um novo mundo em que você não possa estar.

A madrugada sintoniza frases feitas, pensamentos, sentimentos
E me leva até você...
Abro a janela olho pra lua, sinto tua presença, minha sentença,
Um condenado a amar você...
Por meus delitos sou punido duramente com teus beijos, teus abraços, o teu sorriso encantador...
Que tal castigo seja pra essa vida toda, pois mereço,
Um condenado a uma vida de amor.

No meu mundo, o teu sorriso é o meu sol.
Nos teus braços é o mundo em que eu quero estar.
O meu jeito sem juízo,
Com o seu jeito bem mais tímido é combinação do que é amar.

Era dia 23 do mês de abril
O horário já nem lembro, mas a cena eu nunca esqueci...
Você sentada naquela escadaria, entediada esperando por mim...
E eu nervoso, pensando em frases lindas e uma forma de falar o quanto eu te amo...
Mas quando eu te vi, você sorriu e acabou com todos os meus planos...
Eu te beijei, eu só te beijei, eu não falei mais nada eu só beijei você...
E naquele beijo eu falei o que eu mais queria...


Shell

Sigo




(música)


Nos dias que a gente acorda
Sem saber direito nem o que fazer
As horas que já não passam
O relógio insiste... insiste em te dizer
Viver assim é o mesmo que não viver
Mas como encontrar o motivo?? A razão pra se compreender??

E eu sigo

Não posso mais perder os sentidos
Toda vez que o mundo tenta me derrubar
Me mantenho de pé, mesmo ferido
Contrariando a razão insisto em voar...

E eu sigo

Muitos me magoaram
Me fizeram sofrer
Mesmo quando errado
Não puderam entender
Então não posso mais viver assim
Achando que a vida é um filme com final ruim...

E eu sigo, contrariando as vontades
Criando minha liberdade
Me permitindo sonhar...

Por isso eu sigo, criando minha própria sorte
Contando que você note e diga
O que eu também quero ouvir...

E eu sigo...



Shell

sábado, 3 de outubro de 2009

Consternação




Nas densas nuvens de uma estrelada noite, esconde-se o sorriso, o olhar do luar gélido e opaco, refletido no silenciar de um coração solitário. Estes olhos caramelo-folhas secas, já não vêem motivos para brilhar. Tristonhos, buscam encontrar nos teus a alegria do ontem.


Shell

Contos




Existe uma história que começa mais ou menos assim...
(música)


Acho que era agosto
A data exata eu já não lembro mais.

Eu lembro do seu rosto,
Indiferente não achava nada demais.

Mas foi naquela aula,
Que tudo ali aconteceu.

De maneira mais clara,
Teus olhos tímidos encontraram os meus...


Difícil explicar o que aconteceu
O que continha naquele olhar, que sentimento floresceu?
Já não sei mais explicar, porque você invade os meus pensamentos
E me leva facilmente do céu ao inferno...

É mais...
Pra mim...
Sempre será...
A minha...

Nas noites mais frias desejei teu abraço
Nos dias mais quentes quis estar ao teu lado
Só duas palavras desejei escutar
Te ter em meus braços e poder explicar...

Com um beijo...

Que eu amo você!

Shell

Seguir Viagem




O tempo passa tudo muda, tudo volta... Mas se não voltar paciência, se nunca for do jeito que se espera, o que se pode fazer?

Mas não se pode voltar no tempo, não se deve querer aquilo já não é seu.

Seguir viagem...

Shell

Como eu queria




Como eu queria, debruçar-me em teu colo, ganhar teus abraços, acariciar tua face...

Como eu queria, ser uma peça de roupa, uma mochila ou um simples caderno, talvez, com sorte de ser o seu perfume favorito para estar contigo a todo o momento...

Como eu queria, entregar-te minha camisa branca com listras azuis, olhar-te adormecer, acordar, beijar-te e desejar bom dia...

Como eu queria, ser o pilar que te sustenta quando a vida insistir em brincar de tempestades...

Como eu queria...


Shell

domingo, 27 de setembro de 2009

Fogo




“O FOGO é uma mistura de gases a altas temperaturas, formada em reação exotérmica de oxidação, que emite radiação eletromagnética nas faixas do infravermelho e do visível. Desse modo, o fogo pode ser entendido como uma entidade gasosa emissora de radiação e decorrente da combustão.”

Ou simplesmente, calor incondicional sentido diante da proximidade de outro corpo quando submetido a sensações que agucem e provoquem inicializações de pensamentos impetuosos, desejos ousados, satisfatórios ao corpo e a mentes pervertidas...

Sintomas: aversão a roupas, ausência do controle do próprio corpo, respiração pesada e desejo pela proximidade ao corpo alheio.

E viva as ambigüidades de nossa língua!! ^^
Sinônimos segundo o word: 'ardor, vigor, vibração,veemência, grande energia, brio e chama...'

Shell

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Borboletas




Borboletas esvaem-se no desencadear dos raios fúlgidos do novo amanhecer. Em suas cores cintilantes encantam e fascinam os olhos de quem as cobiça por míseros momentos, em uma proposital repugnância aos desejos alheios, repousa e congela nas costas de alguém capaz de- se não mais- produzir o mesmo encanto. Com a candura de um sorriso, um olhar maliciosamente inocente, um corpo de curvas perigosas que mexe com o imaginário, aguça pensamentos impetuosos, perspicácia, uma brasa pela arte. Se tal borboleta deliberou trocar sua liberdade por esta companhia, como posso eu dizer não.



Shell

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

(...)



Quando a tristeza chegar
A janela fechar
A solidão aflorar
Em meu silêncio pode estar você...


Shell

domingo, 20 de setembro de 2009

Coevo




A falta de informação é a principal motivação para a felicidade. Sensações ruins são absorvidas através de conhecimentos desnecessários, que por sua vez acabam por machucar realmente.


A vida é uma montanha russa com passagens obrigatórias pela casa dos horrores...


‘eu tento seguir, tento caminhar sem olhar pra traz, mas o passado me persegue a cada distração, meu futuro, eu tento trilhar e pensar em planos onde exista espaço para novas opções com relativa entrada ao passado. No entanto, é ele, somente ele que se faz de ponte e confunde todo o intervalo de tempo, o presente não se permite ser somente o presente, se faz de passado e brinca de futuro. Definitivamente já não sei mais o que pensar o que sentir’



Shell

sábado, 19 de setembro de 2009

Enleio





Absorto ao tempo alheio e ao próprio incluso da vida que por direito me fora dada. De forma invulnerável me foi roubado o direito da escolha.

Depois de muito tempo entende-se que o amanhã é tão incerto quanto à certeza do nascer do sol. No dilúculo defendemos motes com nossas próprias vidas se assim for preciso; no crepúsculo, atiramos pedras naqueles que compartilhavam de nossas idéias. A mocidade é completamente enganadora e ilusória, o tempo passa e a certeza da real diferença daquilo que é apenas sonho e o que é realidade desaba sobre cabeças, que custam a aceitar e acreditar, que a vida real é atroz e individualista.

Adequar-se ao novo sistema não é opção, mas sim uma forma de sobreviver em meio à selva.


Shell

domingo, 13 de setembro de 2009

O amor existe??? O que é o amor??




( em um passado remoto)
Parte I

Momentos felizes... Incríveis... Eternos!!
Mas...
Sempre foram só momentos...

Todos passaram e não voltaram mais...
São apenas lembranças...
Tornaram-se saudade...
Sempre me senti feliz e devo isso aos meus amigos!!
A atenção e ao carinho que sempre tiveram por mim...
Mas esse carinho não foi o suficiente, em todo momento sempre achei que faltava algo mais...
Sempre senti falta de um amor!!
Sei que existe felicidade, sei que o amor existe e também sei que pessoas se amam e são felizes, mas...
Me pergunto se isso realmente existe pra mim...???
Se realmente existe alguém que seja capaz de gostar de mim por completo, com todos os meus defeitos e qualidades...
Tentei por vezes mostrar as pessoas por quem me apaixonei, que poderíamos ser felizes...
Porem quando demonstro meu carinho, minha atenção as pessoas parecem se afastar de mim...
Acredito no amor mas acho que ele não foi feito pra mim...
Enquanto não tenho certeza disso continuo esperando e cada vez estando mais certo em minha teoria...
Mas infelizmente sou um sonhador e ainda não aprendi que não devo me apaixonar por ninguém... E continuo sonhando em acreditar que você um dia perceba, que eu gosto ou que eu gostei de você...

Tudo que eu mais queria era você...
Tudo que eu mais desejei foi você...
Eu só soube chamar por você...
Mas você nem notou!!
Você disse que só queria minha amizade...
Mas como fazer o coração entender isso???
Coração burro!!! Que não me escuta e só sabe fazer o que quer.
Como fazer para não achar de todos os sorrisos o seu o mais belo...
De todos os perfumes o seu o mais cheiroso...
De todos os abraços o seu o mais reconfortante...
Só me resta apelar e pedir ao senhor tempo que me ajude...
Não para te esquecer, mas para fazer com que você entenda que eu te amo!

Parte II
Mas o que é o amor???
Pelo pouco que pude perceber o amor é puro sofrimento...

A agonia de imaginar como a amada esta...
A incerteza de saber se ela esta pensando em você...
O solidão que bate quando ela se afastar por simples segundos ou o desespero que se sobre põem por não escutar a sua voz...
Mas se amor parece ser algo tão terrível, então porque amar???
E a resposta é simples e só pode ser compreendida quando se ama de verdade...
Todo desespero, agonia e solidão são esquecidos com um simples abraço, com um simples oi...
Com um simples beijo que consegue parar o tempo e eternizar cada segundo como se fosse o ultimo...
E esta sensação que faz dos apaixonados pessoas completamente loucas, aéreas... Sonhadoras...
Finalmente pude perceber e ter certeza de que eu estava errado...
O amor existe e foi feito pra mim também, e só tive a certeza disso quando te reencontrei...
Quando senti meu coração disparar e as lembranças passarem em minha mente como um filme...
Como uma linda historia de amor!!
Então tive a certeza que a pessoa que sempre sonhei estava ali na minha frente, diante dos meus olhos...
Que fez meus pés saíram do chão, meu coração acelerar, minhas mãos tremerem... Que me fez sentir louco, aéreo... UM SONHADOR!!
É assim que me sinto sempre que estou ao seu lado meu amor!!!
s2

Shell

Vivendo de Sonhos




E G#7
Noites em claro pensando em você

F#7 A
Desde o momento em que você olhou pra mim

E G#7
Foram simples segundos em que o tempo parou

F#7 A
Mas foi o bastante pra despertar em mim o amor ...

Am
E pra poder te dizer...

E B
Vivendo de sonhos em um mundo só meu

C#m A
Que não tem sentido sem você pra me fazer sonhar

E B
Como viver sem teu sorriso pra espantar os medos

C#m A
E como existir sem deixar de te amar...


E G#7
Mesmo quando o tempo quis nos separar

F#7 A
Essa chama aqui dentro nunca deixei se apagar

E G#7
Nas madrugadas mais frias, desejei teu abraço

F#7 A
Um simples sorriso, um colo ou mesmo estar ao seu lado

Am
Só pra poder te dizer...



Shell

terça-feira, 18 de agosto de 2009

O que ainda me faz seguir...




Aviso: este texto não é da minha autoria,é um dos motivos que me faz acreditar e lutar, sobreviver a cada dia!

Reconhecimento de um amigo, grande Hugo, obrigado!


"Uma parte de matéria onde existe amor, companheirismo, amizade, conhecimento, onde dentro dele esta um enorme abismo e dentro desse abismo se esconde um homem diferente de todos que já conheci, que pode fazer de uma lagrima caída no rosto, um sorriso como o arco - Iris, que pode fazer a mais linda garota se tornar a mais bela princesa, que pode fazer pequenos momentos uma grande historia, que simplesmente não se encontra em qualquer lugar, as vezes penso que e um anjo, por que tanto brilho e sinceridade no sorriso não pode ser algo humano, deve ser divino como o sol, você e uma prova mais que concreta que Deus existe, por que amigos de verdade não pode ser um beneficio tão maravilhoso criado por homens."

domingo, 16 de agosto de 2009

Desculpas: contexto




Um casal de apaixonados, que por motivos tolos não conseguiu viver esse amor.

Em um momento nostálgico o jovem deita em sua cama e se põem a ler uma carta escrita por uma pessoa muito especial. Transgredindo do passado para o futuro e do futuro para o passado a cada linha, pois, percebe que as palavras contidas naquela carta mesmo após muito tempo ainda conseguem fazê-lo pensar...
Ele reflete em um futuro que nunca existiu. O futuro em questão, é o tempo em que ele vive hoje, seu presente, e diante das coisas sonhadas naquele passado, percebe que esse tão sonhado momento nunca existiu, mas ele se põem a questionar, porque tem que ser assim, se involuntariamente a autora da carta ainda consegue ser presente na sua vida.


Em uma transição para um mundo paralelo, das lembranças mais secretas, ele sai da carta e vaga dentro de si, momentos eternizados. Põem-se a lamentar, pedir desculpas pelas frases mal interpretadas, ou seja, por não saber entender quando ela dizia sim camuflado de um não. Pelas palavras mal usadas, ou seja, por ele não saber como se expressar diante de tais situações, e com isso pede desculpas por seu português ruim, já que foi incapaz de conseguir interpretá-la e fazer bom uso das palavras. Ainda em seu paralelo, pede desculpas - mesmo imaginando que ela possa estar com outra pessoa, já que faz muito tempo que viveram essa historia – por ele em seus devaneios ainda pensar nessa historia, lamenta-se pelo futuro tão incerto, já que o que sonharam não aconteceu da forma como previram, por ele já não ser mais tão feliz...


Então ele foge desse universo paralelo e concentra-se na carta novamente, e lendo algumas frases, lembra do rosto dela, e imagina qual o gosto de poder beijá-la sem o medo de tantas duvidas. Por fim, conclui que são personagens de um filme de romance e solidão, pois a historia dos dois não deixa de estar relacionada ao amor, porem não foge da solidão, pois nunca viveram e talvez nunca viverão esse momento. Percebe que eles são opostos... Que talvez um dia se unirão, e sendo assim eles vão contrariar todas as leias da física e do universo, eles farão o impossível acontecer.


Shell

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Desculpas


(Música)

As palavras que escreveu naquela carta de despedida...
Momento que transcendeu o passado e hoje me alucina...
Me faz parar...
E refletir...
Em um futuro que nunca existiu...
E questionar...
Porque é assim...
Se você é tão presente na minha vida.


Desculpa pelas frases mal interpretadas
Pelas palavras mal usadas
Por meu português ruim...
Desculpa se eu ainda te venero
Se o futuro é tão incerto
Se eu já não sou mais tão feliz...


Em meio aos seus versos eu lembro do seu rosto.
E me pergunto qual é o gosto
De beijar-te sem receio.
Somos personagens de um filme de romance e solidão...
Opostos que um dia se unirão e contrariarão
Todas as leis desse universo.


Shell

Versos






VERSOS BOBOS VERSUS VERSOS MEUS

Quando eu me aproximo

Foges de mim...

Quando estou longe

Deseja-me...


Se eu não sou feliz

Deve ser porque ao teu lado não estou.

A mim só resta lembranças

Sonhos de um dia que talvez nunca exista.


Porque a vida é assim?

Se hoje temos tudo pra dar certo.

Porque me conformar

Em não ter-te bem mais perto.


Quem sabe se encaramos um ao outro, face a face...

E deixar que os corações, enfim façam sua parte.


Então guarde esses versos, do meu maior desejo.

Ter-te bem mais perto, e beijar-te sem receio.


Mas, se como outrora me esqueceres.

Eu até posso entender.

Só não peça ao meu coração

Para deixar de assim sofrer.



Shell

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Dúbio




Aqui, vendo meu mundo desabar sem nada poder fazer.
Aqui, procurando as melhores palavras para dizer a mim mesmo, e me convencer de que tudo isso vai passar.
Aqui, olhando dentro do meu peito tentando enganar o meu medroso coração.
Aqui, onde as duvidas são tão certas e as certezas são tão duvidosas.
Aqui, onde o pouco já me é muito e o muito eu nunca conheci.
Aqui permaneço, enclausurado, contido, dúbio, déspota esclarecido.
Aqui, cada vez mais certo que minha certeza é a principal razão para continuar duvidando de tudo...



Shell

Encontros Casuais


Contexto: uma fila a céu aberto, as 12:00h



Ele: talvez esse calor justifique por que as pessoas não tentam se conhecer enquanto esperam...??
Ela: talvez todos já tenham percebido que seria um péssimo momento para isso...
Ele: mas o que poderia justificar ser um péssimo momento? A todo instante estamos sujeitos a mudanças, o que nos leva a estarmos vulneráveis a encontros casuais, não acha?
Ela: o péssimo momento poderia ser justificado pelos encontros premeditados. A casualidade tem todo o seu charme, mas, o que poderia ser um encontro casual?
Ele: quem sabe o momento em que um cara, que não consegue contentar-se em apenas observar, arrisca, - mesmo estando ciente de que a rejeição é uma opção bem viável a sua tentativa – aproximar-se e tentar decifrar alguém que nunca havia visto antes.
Ela: em casos assim a possibilidade de rejeição esta em seu padrão mais alto não acha? Afinal porque motivo esse “alguém nunca visto antes” interessar-se-ia em deixar-se decifrar a um cara que mal conhece?
Ele: talvez esse alguém já soubesse que esse cara poderia ter algo mais a oferecer, e que no fundo ele não era tão parecido com os outros, mas, ele estaria certo que não conseguiria mais do que, deixá-la pensativa e só, pois logo ela o esqueceria e nem se lembraria mais daquele dia.
Ela: é, um cara assim a deixaria bastante curiosa...
Ele: e...?
Ela: quem sabe ela ate deixasse decifrar em pequenas conjunturas.
Ele: mas haveria um problema. Não se trata de um cara qualquer, ele prefere o cheque mate, não gostaria de arriscar perder seu rei em uma jogada tão precipitada, no entanto, um bispo estaria disposto a arriscar. Prazer, me chamo Beto.
Ela: PESAMENTO: “cauteloso, perspicaz, paciente, charmoso...”. Quem sabe um nome resulte em um sacrifício maior em seu tabuleiro, isso se, você estiver disposto a arriscar perder mais algumas peças.
Ele: PENSAMENTO: “inteligente, charmosa, prevenida, linda...”. Almoçamos juntos? Minha adorável desconhecida...
Ela: me chamo Flavia.
Ele e Ela: PENSAMENTOS: “CHEQUE MATE”




Shell